Curto-circuito CC

Os cálculos de curto-circuito CC são realizados para a condição de regime permanente, utilizando as resistências dos ramos, a resistências das fontes e as correntes de curto-circuito na saída de inversores. As indutâncias epor consequência a taxa de crescimento da corrente de curto-circuito CC são negligenciadas.

Também, os modelos de fonte para as saídas de inversores/retificadores não suportam plenamente chaveamentos no lado da entrada. Por exemplo, se uma fonte de gerador CC é desligada no lado da entrada de um inversor, a saída não irá ver a diferença devido ao fato de que o usuário entrou com um valor de corrente igual a In [FLA] x Mult Valor. Isto irá requerer que você altere manualmente as correntes de saída dos inversores quando chavear a entrada dessas fontes ligando-as ou desligando-as. Uma exceção: Se todas as entradas das fontes forem removidas, então a saida de inversor/retificador dará zero. Mas se alguma fonte permanecer, então a saida do retificador/inversor será baseada na própria corrente introduzida pelo usuário. Isto significa que se você tem que adicionar uma fonte no lado de entrada do inversor para ter o efeito no curto-circuito.

Limitações de Modelagem de Curto-Circuito do Tiristor

Os modelos de diodo e tiristor para o AFD (Adjustable Frequency Drive), retificador e inversor não são modelados em detalhe para simular o comportamento real sob as condições de curto-circuito. Para fazer isso seria necessário um tempo de simulação alto para modelar adequadamente a interação entre os sistemas AC e CC.

Falta em Barra CC

Sob condições de curto-circuito em barra CC, um retificador realmente empurra corrente do lado do sistema AC para o local da falta no sistema CC. Se a falta é diretamente na barra CC do inversor, então uma falta trifásica franca aparece no lado do sistema AC com pouca ou quase nenhuma distorção. A corrente de falta é então limitada pela impedância de Thevenin equivalente do sistema e a resistência equivalente da ponte de diodos ou tiristores.

Se a falta é localizada a uma distância significativa do retificador, após um cabo CC, então a corrente de falta em ambos os lados AC e CC não seriam completamente francas e ter-se-ia uma condição intermediária onde somente uma simulação transitória poderia determinar o nível de falta. Isso, e o fato de que a corrente do lado CC tem ripple excessivo, levam a atribuir tais simulações a métodos transitórios, que atualmente estão além do escopo de EasyPower (essa é uma análise adequada para EMTP).

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